Para começar esse blog, tinha que ser com uma história especial: a minha primeira portuguesisse cá.
Estava eu com meu namorado no mÉtro, indo até a estação Odivelas para encontrar um casal de amigos.
Quando, de repente, vejo no letreiro interno (que normalmente mostras as próximas paradas): "SENHOR ROUBADO".
"meu, olha aquilo! senhor roubado? o que será que aconteceu?"
E ele "como assim, é a próxima estação!"
E eu, já assustada "claro que não, vc acha que vai ter uma estação chamada senhor roubado? vai ver que assaltaram um senhor e estão querendo avisar!" e, ainda noiada, fiquei procurando ao redor para ver algum movimento estranho.
Duvidei muito que teria uma estação com esse nome, mas peguei o mapinha básico das estações e vi que realmente era verdade!
E depois das minhas escandalosas risadas, ainda fiquei sabendo que tem toda uma história por trás!
Às portas do século XXI, o monumento do Senhor Roubado está situado perto da estação de Metro do mesmo nome, junto à rotunda que orienta o transito entre Odivelas, Olival Basto e os novos acessos para Lisboa (eixo N-S) e Loures. Este monumento é constituído por um altar e na retaguarda existe 12 painéis da azulejaria portuguesa que narram a famosa história do roubo sucedido no século XVII na Igreja Matriz de Odivelas. A história narra o roubo feito por António Ferreira aos objectos sagrados da Igreja, vestes dos Santos e os vasos sagrados. Tal acto foi acolhido com indignação por todos no reino, pois a notícia espalhou-se pelos órgãos de Estado. A Rainha, regente D. Luísa de Gusmão, informou todas as comarcas do reino sobre o sucedido, atribuindo uma recompensa em dinheiro e emprego a quem descobrisse o culpado. Segundo a história o autor foi apanhado no quintal das freiras do actual Instituto de Odivelas, roubando galinhas e por usar uma cruz de um dos vasos sagrados sendo apanhado como autor e responsável pelo roubo. António Ferreira confessou o crime morrendo queimado após o corte das suas mãos pela Santa Inquisição que nesta época tinha grande influência por todo o reino. Esta história foi perpetuada pelo monumento do Senhor Roubado que procura testemunhar o sitio onde o ladrão enterrou as peças roubadas da Igreja da noite de 10 para 11 de Maio de 1671. Por fim, este monumento é um testemunho dos fieis e seus donativos que o ergueram com a ajuda de um frade viajante. Hoje em dia apesar do seu abandono trata-se de um monumento que sempre identificou Odivelas no Património histórico e cultural de Portugal.
Estava eu com meu namorado no mÉtro, indo até a estação Odivelas para encontrar um casal de amigos.
Quando, de repente, vejo no letreiro interno (que normalmente mostras as próximas paradas): "SENHOR ROUBADO".
"meu, olha aquilo! senhor roubado? o que será que aconteceu?"
E ele "como assim, é a próxima estação!"
E eu, já assustada "claro que não, vc acha que vai ter uma estação chamada senhor roubado? vai ver que assaltaram um senhor e estão querendo avisar!" e, ainda noiada, fiquei procurando ao redor para ver algum movimento estranho.
Duvidei muito que teria uma estação com esse nome, mas peguei o mapinha básico das estações e vi que realmente era verdade!
E depois das minhas escandalosas risadas, ainda fiquei sabendo que tem toda uma história por trás!
Às portas do século XXI, o monumento do Senhor Roubado está situado perto da estação de Metro do mesmo nome, junto à rotunda que orienta o transito entre Odivelas, Olival Basto e os novos acessos para Lisboa (eixo N-S) e Loures. Este monumento é constituído por um altar e na retaguarda existe 12 painéis da azulejaria portuguesa que narram a famosa história do roubo sucedido no século XVII na Igreja Matriz de Odivelas. A história narra o roubo feito por António Ferreira aos objectos sagrados da Igreja, vestes dos Santos e os vasos sagrados. Tal acto foi acolhido com indignação por todos no reino, pois a notícia espalhou-se pelos órgãos de Estado. A Rainha, regente D. Luísa de Gusmão, informou todas as comarcas do reino sobre o sucedido, atribuindo uma recompensa em dinheiro e emprego a quem descobrisse o culpado. Segundo a história o autor foi apanhado no quintal das freiras do actual Instituto de Odivelas, roubando galinhas e por usar uma cruz de um dos vasos sagrados sendo apanhado como autor e responsável pelo roubo. António Ferreira confessou o crime morrendo queimado após o corte das suas mãos pela Santa Inquisição que nesta época tinha grande influência por todo o reino. Esta história foi perpetuada pelo monumento do Senhor Roubado que procura testemunhar o sitio onde o ladrão enterrou as peças roubadas da Igreja da noite de 10 para 11 de Maio de 1671. Por fim, este monumento é um testemunho dos fieis e seus donativos que o ergueram com a ajuda de um frade viajante. Hoje em dia apesar do seu abandono trata-se de um monumento que sempre identificou Odivelas no Património histórico e cultural de Portugal.
Boa sorte ai em portugal!
Beijos